Este es quizás uno de los más hermosos y tristes fados de los cantados por Amalia.
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Talvez que eu morra na praia
Cercada em pérfido banho
Por toda a espuma da praia
Como um pastor que desmaia
No meio do seu rebanho.
Talvez que eu morra na rua
E dê por mim de repente
Em noite fria e sem luar
Irmã das pedras da rua
Pisadas por toda a gente.
Talvez que eu morra entre grades
No meio de uma prisão
Porque o mundo além das grades
Venha esquecer as saudades
Que roem meu coração.
Talvez que eu morra no leito
Onde a morte é natural
As mãos em cruz sobre o peito
Das mãos de Deus tudo aceito
Mas que eu morra em Portugal.
2 comentarios:
querido Luís
Duas correcções : " Irmã das pedras da rua" e "Talvez que eu morra no leito"
Ester
Obrigado. Já mudarom os meus erros em pura lingua de Camôes. Sempre é um prazer recever a visita de uma professora, meiga e sabia neste blog.
Abu
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